fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança nesta sexta-feira, 11 de agosto, o Novo PAC, com previsão total de investimentos de R$ 1,7 trilhão. Do orçamento Geral da União são R$ 371 bilhões; o das empresas estatais, R$ 343 bilhões; financiamentos, R$ 362 bilhões; e setor privado R$ 612 bilhões. Segundo o governo, o Novo PAC está organizado em medidas institucionais e em nove Eixos de Investimento. Do montante total, R$ 1,4 trilhão devem ser aportados entre 2023 e 2026 e R$ 300 bilhões após 2026.
Ainda de acordo com a divulgação do governo, as medidas institucionais são um conjunto articulado de atos normativos de gestão e de planejamento que contribuem para a expansão sustentada de investimentos públicos e privados no Brasil. São cinco grandes grupos: Aperfeiçoamento do Ambiente Regulatório e do Licenciamento Ambiental, Expansão do Crédito e Incentivos Econômicos, Aprimoramento dos Mecanismos de Concessão e PPPs, Alinhamento ao Plano de Transição Ecológica e Planejamento, Gestão e Compras Públicas.
Entre os novos eixos de investimentos, destaque para Transição e Segurança Energética, que terá R$ 540 bilhões em investimentos. O novo eixo, afirma o governo, garante a diversidade da matriz energética, a soberania brasileira, a segurança e eficiência energética para o País crescer de forma acelerada, gerando emprego, renda e inclusão social. Do total esperado, R$ 449,4 bilhões são para o período de 2023 a 2026 e R$ 90,9 bilhões após 2026.
Nesse eixo estão inscritos áreas como geração e transmissão de energia, Luz para Todos, eficiência energética, Petróleo e Gás, pesquisa mineral e combustíveis de baixo carbono. Em geração, os aportes totais serão de R$ 75,7 bilhões. sendo R$ 75,2 bilhões para o período 2023-2026 e R$ 500 milhões pós-2026. Dos investimentos esperados, apenas a térmica nuclear terá aportes estatal de R$ 1,9 bilhão para modernização de Angra 1 e um estudo de viabilidade técnica, econômica e socioambiental de Angra 3. Os demais aportes são classificados como privado.
O destaque fica para as usinas eólicas e solares, que somam 316 projetos, com aportes previstos de R$ 63,5 bilhões. As pequenas centrais hidrelétricas somam 20 projetos com R$ 1,3 bilhão. O Novo PAC tem ainda três térmicas a gás, com R$ 6,7 bilhões previstos, duas térmicas renováveis, com R$ 2,1 bilhões, uma hidrelétrica, com R$ 200 milhões.
O segmento de transmissão tem R$ 87,8 bilhões em aportes previstos, sendo R$ 69,8 bilhões até 2026 e R$ 18 bilhões pós 2026. São ao todo 111 projetos contemplados, sendo 59 pra conclusão de obras em andamento, com R$ 31,8 bilhões, e 52 novas obras, com R$ 56 bilhões. Para o Luz para Todos, estão previstos R$ 13,6 bilhões, sendo R$ 8,3 bilhões até 2026 e R$ 5,3 bilhões pós 2026. Os sistemas isolados receberão R$ 9,4 bilhões e a extensão de redes, R$ 4,2 bilhões. Serão atendidos quase 370 mil famílias.
Eficiência energética terá investimento de R$ 1,8 bilhão, os projetos de PPPs em implantação ou licitados de iluminação pública, somam 18 e terão R$ 1,6 bilhão. O outros R$ 200 milhões serão divididos entre as 16 PPPs em estudos e o Procel Reluz.
Petróleo e Gás terá R$ 335,1 bilhões, sendo R$ 273,8 bilhões até 2026 e R$ 61,3 bilhões pós 2026. O maior investimento de R$ 286 bilhões será em 19 projetos de desenvolvimento da produção. Combustíveis de baixo carbono terá R$ 26,1 bilhões, sendo R$ 20,2 bilhões até 2026 e R$ 5,9 bilhões pós 2026. os destaques são as aréas de biorefino somando R$ 13,4 bilhões e etanol de segunda geração, com R$ 9,5 bilhões. O tópico pesquisa mineral terá R$ 307 milhões.